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Amaro Francisco Borges

Lúcia Gaspar

Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco

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Amaro Francisco Borges nasceu a 12 de março de 1939, no Sítio Piroca, município de Bezerros.

 

Artista popular, irmão de J. Borges, famoso xilogravador, filho de pais pobres, trabalhou na palha da cana dos sete aos treze anos de idade, no engenho Catende, Pernambuco. A partir daí começou a fazer tijolos e cestos de cipó junto com o irmão J. Borges.

 

Ao mudar para o Recife em busca de melhorias, foi ser pedreiro, profissão esta que lhe serviu de ganha-pão para o sustento da família até o ano de 1972.

 

Mas o contato direto com o cimento lhe provocou uma forte alergia na pele, principalmente nas mãos, que o impediu de trabalhar como pedreiro.

 

Ao retornar a Bezerros para tratamento da saúde, juntou-se aos irmãos e sobrinhos que já eram artistas famosos na arte de fazer xilogravuras e começou a trabalhar intensamente como gravador de figuras de uso decorativo.

 

Como todo artista popular, Amaro Francisco, possui a liberdade criativa, sem tempo e sem limites. Trabalha, cria e transmite suas imagens com fortes traços da cultura nordestina, embrenhada no seu perfil de homem sofrido.

 

O tema principal de sua produção centraliza-se na angústia existencial, que transmite a imagem dolorosa da seca e das famílias dos retirantes fugindo da fome e da sede.

 

A expressão artística do xilógrafo Amaro Francisco está dentro de uma linha primitiva, cuja imaginária, o integra ao grande universo de artistas marginais, que utilizam os frutos de sua própria condição de vida, para dar luz a sua angústia existencial.

 

Seus trabalhos são quase todos em preto e branco e com poucos detalhes. Segundo o artista, as imagens firmes e belas, quando gravadas em preto e branco, despertam mais interesse e atenção do público. Para melhor atender à sua freguesia, Amaro passou a imprimir também em tecido algodãozinho as suas antigas matrizes, em preto e branco e coloridas.

 

Sua oficina funciona em sua residência, situada à Rua Carlos Gomes, em Bezerros. Suas matrizes variam de tamanho e de tema, e contam mais de duzentas peças.

 

 


Recife, 1º de julho de 2003.

Atualizado em 20 de agosto de 2009.

Atualizado em 09 de março de 2018.

 

 

 


FONTES CONSULTADAS:

 

 

 

 

BATISTA, Sebastião Nunes. Antologia da literatura de cordel. Natal: Fundação José Augusto, 1977. 81 p.

 

PEIXOTO, Virgília Ribeiro. Um artista popular: Amaro Francisco. Recife: UFPE, 1980.

 

 

 

 

COMO CITAR ESTE TEXTO:

 

 

 

 

Fonte: GASPAR, Lúcia. Amaro Francisco Borges. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/undefined/pesquisaescolar>. Acesso em: dia  mês ano. Ex: 6 ago. 2009.

 

 

 

 

 

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