Erro
  • DB function failed with error number 1142
    CREATE command denied to user 'pe_user'@'localhost' for table 'jos_vvisitcounter' SQL=CREATE TABLE IF NOT EXISTS jos_vvisitcounter ( id int(11) unsigned NOT NULL AUTO_INCREMENT, tm int NOT NULL, ip varchar(16) NOT NULL DEFAULT '0.0.0.0', PRIMARY KEY (`id`) ) ENGINE=MyISAM AUTO_INCREMENT=1;
  • DB function failed with error number 145
    Table '.\pesquisaescolar\jos_vvisitcounter' is marked as crashed and should be repaired SQL=INSERT INTO jos_vvisitcounter (id, tm, ip) VALUES ('', '1679831742', '44.200.168.16')
  • DB function failed with error number 145
    Table '.\pesquisaescolar\jos_vvisitcounter' is marked as crashed and should be repaired SQL=SELECT MAX(id) FROM jos_vvisitcounter
  • DB function failed with error number 145
    Table '.\pesquisaescolar\jos_vvisitcounter' is marked as crashed and should be repaired SQL=SELECT COUNT(*) FROM jos_vvisitcounter WHERE tm >= '1679799600'
Home
Mercado da Boa Vista
Seg, 05 de Abril de 2010 13:18

Lúcia Gaspar

Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco


          O Mercado da Boa Vista, situado na Rua de Santa Cruz, s/n, bairro da Boa Vista, no Recife, foi construído no início de século XIX, porém não se sabe ao certo a data da sua inauguração.

Segundo Pereira da Costa para a construção desse novo mercado, vulgarmente conhecido pelo nome de Ribeira da Boa Vista, fez a Câmara um empréstimo de 4:000$000, como consta da Portaria da junta do governo da província, de 21 de outubro de 1823, mandando que a fazenda pública emprestasse à Câmara a referida quantia... Com a construção do mercado tomou a rua o nome vulgar de Ribeira da Boa Vista, isto é, o trecho que vai da fachada lateral da igreja da Santa Cruz aos Quatro Cantos, assim chamado pelo cruzamento de quatro ruas distintas: a de S. Gonçalo, em seguida, o termo da rua do Visconde de Albuquerque, outrora da Glória, e começo da do Visconde de Goiana, anteriormente do Cotovelo.

No local já funcionou uma estrebaria e o cemitério da Capela, hoje, igreja de Santa Cruz. Há poucos registros oficiais, porém na época da escravidão foi também um mercado de escravos.

Apesar de ter sofrido diversas intervenções e reformas, o Mercado da Boa Vista mantém até hoje muitas de suas características arquitetônicas. O portal, em ferro, conserva até hoje em suas pilastras um símbolo que identifica o local onde se negociavam ou leiloavam os escravos negros trazidos da África, chamado atualmente pelos comerciantes de maçã portuguesa.

Seus boxes, onde atualmente são comercializados cereais, verduras, carnes, peixes, frios, ervas, artigos de armarinho e abrigam pequenos bares de comida regional eram destinados à expor e vender escravos africanos que chegavam ao Brasil através de contrabando. 

           Recife,  14 de junho de 2007.

           (Atualizado em 31 de agosto de 2009).

 FONTES CONSULTADAS:

COSTA, Francisco Augusto Pereira da. Anais pernambucanos, 1818-1823. Recife: Arquivo Público Estadual, 1962. v.8. p.217-218.

MERCADO das Boa Vista. Disponível em:

<http://www.recife.pe.gov.br/pr/servicospublicos/csurb/mercados.php>. Acesso em: 24 abr. 2007.

COMO CITAR ESTE TEXTO:

 Fonte: GASPAR, Lúcia. Mercado da Boa Vista. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em: dia  mês ano. Ex: 6 ago. 2009.

 

Copyright © 2023 Fundação Joaquim Nabuco. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido pela Fundação Joaquim Nabuco