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Mamulengo
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Nome dado ao teatro de bonecos também conhecido como marionetes, fantoches ou títeres, que assim como o pastoril, o bumba-meu-boi e o fandango, é um dos mais ricos espetáculos populares do Nordeste brasileiro. É uma representação de dramas através de bonecos, em pequeno palco elevado coberto por uma empanada, atrás do qual ficam as pessoas que dão vida e voz aos personagens. De acordo com a sua natureza os bonecos podem ser de luva, de vareta, de haste, de fio:

de luva - boneco com cabeça de madeira, de massa ou papelão, vestindo um camisolão de pano, cujo movimento é produzido pela mão (dedo indicador colocado na cabeça e o polegar e o médio nos braços);

de vareta - boneco de madeira ou outro material, articulado e movimentado por varetas;

de haste - os bonecos são suspensos por uma haste de metal, partindo da cabeça para a mão do manipulador, podendo também ter fios para os braços e as pernas; 

de fio - os bonecos são ligados por fios a um controle, feito de madeira, que permite ao manipulador movimentá-los.

Os bonecos são conhecidos por diversos nomes em várias regiões do Brasil:Briguela ou João Minhoca, em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo;João Redondo, no Rio Grande do Norte; Mané Gostoso, na Bahia; Babau, na Paraíba e em alguns locais da zona da mata em Pernambuco e também Benedito, em outras partes do Estado.

Durante a Idade Média, a Igreja Católica usou o teatro de marionetes para difundir o espírito religioso, criando uma forma de espetáculo que foi também denominado de Presépio.

As "estórias" são geralmente improvisadas, com diálogos inventados na hora, de acordo com as circunstâncias e a reação do público, misturando bichos - cobras, bois, cachorros, onças - gente - vaqueiros, latifundiários, bandidos e entidades sobrenaturais como, o Diabo, a Alma, a Morte. Os personagens do mamulengo chamam-se geralmente Benedito, Cabo 70, Professor Tiridá, João Rodondo e são, na sua maioria negros, figurando quase sempre um vilão de cor branca. 

Pernambuco é o único estado onde se pode acompanhar com mais precisão a história do desenvolvimento do mamulengo no Brasil. Existem vários mamulengueiros ou titereiros famosos no Estado como o Doutor Babau, Cheiroso (porque também fabricava perfumes baratos, além de bonecos), Mestre Ginú, entre outros.


Recife, 18 de julho de 2003.
Atualizado em 16 de setembro de 2009.


Ilustração de Rosinha.


FONTES CONSULTADAS:


BORBA FILHO, Hermilo. Fisionomia e espírito do mamulengo: o teatro popular do Nordeste. São Paulo : Companhia Editora Nacional; Edusp, 1966. (Brasiliana, v.332)

REIS, João Santiago dos. Folclore. Recife: Prefeitura da Cidade do Recife, 1983. p.7-8. Mimeografado.

 

 

COMO CITAR ESTE TEXTO:


Fonte: Gaspar, Lúcia. Mamulengo. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/> . Acesso em: dia  mês ano. Ex: 6 ago. 2009.

 

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